domingo, 18 de outubro de 2009

Caminho

1º - Soube que pertencia aqui...
Amar o Azul...
Gritar com força, que os sonhos eram tantos!

2º - Soube que vos pertencia...
Amar o negro...Amar o Porto
Gritar com o coração, gritar com as lágrimas, que há sonhos que não se perdem...

3º - Sei que eles nos pertencem...
Procuro o caminho...
Continuo a gritar para que os sonhos não se percam...

(e só mais tarde... e só no fim fará tanto sentido como o 1º e o 2º! Continuo à procura...)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Um olhar fascinado, como me lembro...

Reportagem - Maio de 2008

XXI FITA – Ambiente de festa e saudade: ambiente de Tuna

Oito da noite: Bolhão, Rua Santa Catarina, Rua Passos Manuel, Coliseu – percurso cheio de negro, apenas interrompido pelas cores das cartolas e bengalas que os finalistas orgulhosamente envergam. Ao chegar ao Coliseu o ambiente é de festa e de saudade, o ambiente é de Tuna. Aos estudantes juntam-se os seus familiares e amigos, e aqueles que simplesmente apreciam este tipo de espectáculo, todos esperando o início de mais um Festival Ibérico de Tunas Académicas, que se realiza desde há 21 anos, na semana da Queima das Fitas do Porto.

O espectáculo abre com a única presença feminina no festival: a Tuna Feminina do Orfeão Universitário do Porto, doces vozes que deliciam os presentes.

Num tema interpretado em grande parte por Marta Dinis a magister da Tuna, as vozes doces transformam-se em vozes quentes, ao som de ritmos latinos que surpreendem os espectadores menos conhecedores do reportório da TFOUP.

Mas a verdade é que o espectáculo vai muito além do palco, o espectáculo estende-se à plateia… “Engenharia…FEUP” é o primeiro cântico a ouvir-se mal termina a actuação, nas vozes fortes e masculinas que enchem a parte superior do Coliseu e ecoam por todo o edifício. E logo surge a resposta “Medicina…S. João”, acompanhada pelo abanar das bengalas amarelas. Numa competição de orgulho na sua “casa”, ouve-se ainda gritar “ISEP”, “ISCAP”, “Economia”.

Tiago Gomes, não é estudante mas está fascinado com o clima “Dá vontade ir para a faculdade, para sentir o que os estudantes sentem, para poder perceber tudo isto. É impressionante o fervor com que gritam pela sua faculdade.”

O pano volta a subir, ouvem-se de novo as vozes fortes, desta vez mais afinadas, numa melodia arrepiante, acompanhada por bandeiras e estandartes esvoaçantes, que deixam todos gélidos de perplexidade. Seguem-se outros temas, mais animados, mais calmos, mas todos com um fulgor condizente com o elevado número de elementos da Tuna de Engenharia da Universidade do Porto.

As bancadas continuam animadas. Ouve-se timidamente (de acordo com o numero reduzido) “ Letras”, cântico protagonizado pelos alunos de Ciências da Comunicação, que enchem duas filas da plateia do lado esquerdo do palco, na sua maioria alunos do primeiro ano, maravilhados com todo o espectáculo (dentro e fora de palco).

Surgem por detrás da cortina, pandeiretas endiabradas, chega a Tuna da Faculdade de Economia, e enche de novo o palco. Enche também todo o Coliseu de um novo ânimo. Entre os alunos do primeiro ano de Ciências da Comunicação vêem-se sorrisos inexplicáveis de alegria, bocas abertas de atenção e perplexidade a cada acrobacia mirabolante dos pandeiretas e porte estandartes. “Sinto orgulho por estar aqui a ver, a viver tudo isto.”, diz João Nápoles, já terminada a actuação.

Depois entra em palco uma das tunas com mais apoio na plateia: a Tuna de Medicina. Entre os finalistas de todas as faculdades, aos quais são dedicadas as actuações de todas as Tunas presentes, a festa faz-se dançando por entre as bancadas numa saudável mistura de cores e casas, acompanhando as músicas com o bater das bengalas no chão e com o seu abanar ao ritmo das melodias mais calmas.

Mais uma actuação começa entretanto. Começam a ouvir-se acordes solitários. Aos poucos as vozes afinadas começam a fazer-lhes companhia, numa junção harmoniosa. O Coliseu pára para ouvir a Tuna da Universidade Católica.

“ Não estava à espera de uma actuação tão boa desta Tuna, está a ser uma surpresa, está a ser muito bom mesmo.”, afirma Marta Afonso enquanto olha atenta tudo o que se passa no palco.

Depois da Universidade Católica é a vez de engenharia voltar a brilhar, desta vez , o Instituto Superior de Engenharia do Porto. A cortina abre, a música começa, abanam-se pandeiretas, esvoaçam as bandeiras. Na plateia acompanham-se as músicas, batem-se palmas, abanam-se as fitas, bate-se com as bengalas nas cartolas, ou simplesmente se observa…

“Não consigo tirar o sorriso dos lábios, estou sem reacção, tudo o que envolve este espectáculo é simplesmente fantástico!”, vai comentando Ana Ribeiro entre um olhar para o palco e outro em volta.

Terminada a actuação da última Tuna a concurso o silêncio invade o recinto. Desta vez não se ouvem os cânticos fervorosos na parte superior do Coliseu. De repente começa a avançar por entre a plateia um grupo de estudante quase em marcha. O grupo começa a aumentar. A parte superior do Coliseu está vazia. “É a FEUP”, começa a murmurar-se, e ainda antes de se soltar um próximo murmúrio o silêncio é quebrado pelo Hino da Faculdade de Engenharia. Os apresentadores já se encontram em palco, mas os “engenheiros” só se retiram uns minutos depois.

Retoma-se o espectáculo com a última actuação da noite. A Tuna Universitária do Porto fecha com chave de ouro esta edição do FITA. “Quero ficar sempre estudante para eternizar a ilusão de um instante” todo o público acompanha a letra, todo o público sente a letra.

Marta Afonso, aluno do 1º ano, confessa que ao ouvir esta música trajada se sentiu verdadeiramente estudante “Já tinha ouvido algumas tunas mas o estranho é estar a assistir trajada... sempre que via tunas adorava mas apercebi-me agora que as via sempre com um certo distanciamento. Aqui no FITA sinto-me parte do espectáculo. As pessoas que estão ali a actuar são estudantes como, agora, eu sou.”.

Duas da manhã: Coliseu, Rua Passos Manuel, Rua Santa Catarina, Bolhão, – percurso cheio de negro. As capas protegem os estudantes da brisa da noite, aconchegam-nos de alegria, aconchegam-nos de saudade.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Quase...

Está a chegar a hora de mostrar ao mundo...
a hora de pintar corações...
...de colorir sentimentos...
...de desenhar crenças...

Assustadoramente perto!

Meu!

O meu porto de abrigo, o meu lugar, o meu caminho...Ao teu lado... :)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Sentir



"Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O sol doira
Sem literatura.
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa...

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma. (...)" Fernando Pessoa


Sabe tão bem...não fazer nada, não pensar em nada, deixar a razão de lado, deixá~la descansar... e respirar o mundo...simplesmente SENTIR!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Ficam os sonhos!

...Que em mim já não há espaço para este vazio!



(no Porto cinzento não há negro para desvendar)

sábado, 4 de abril de 2009


"Não há noite tão longa que não veja o sol nascer!"


Transformar a fraqueza em raiva *

quinta-feira, 26 de março de 2009

Sabe bem














"Não desistir é querer vencer!"

sexta-feira, 13 de março de 2009

sábado, 7 de março de 2009

Que tal?

Espontâneo "é algo que se produz naturalmente"

... tudo o resto é hipocrisia...

Que tal dar sem querer nada em troca?

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Confusão

Quero... não quero....
gostei...não gostei...
é tempo...é cedo...é tarde...
o passado...o presente...o futuro...
o certo...o incerto...

o que sou...o que mostro...o que vêem de mim...
...sentimentos demonstrados...sentimentos escondidos...
felicidade...comodidade...
...Confusão

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Viver...



Hoje de manhã saí muito cedo,
Por ter acordado ainda mais cedo
E não ter nada que quisesse fazer...

Não sabia por caminho tomar
Mas o vento soprava forte, varria para um lado,
E segui o caminho para onde o vento me soprava nas costas...

Vou onde o vento me leva e não me
Sinto pensar.


Para além da curva da estrada
Talvez haja um poço, e talvez um castelo,
E talvez apenas a continuação da estrada.
Não sei nem pergunto.
Enquanto vou na estrada antes da curva
Só olho para a estrada antes da curva,
Porque não posso ver senão a estrada antes da curva.
De nada me serviria estar olhando para outro lado
E para aquilo que não vejo.
Importemo-nos apenas com o lugar onde estamos.
Há beleza bastante em estar aqui e não noutra parte qualquer.



Oxalá a minha vida seja sempre isto:
O dia cheio de sol, ou suave de chuva,
Ou tempestuoso como se acabasse o Mundo,
A tarde suave e os ranchos que passam
Fitados com interesse da janela,
O último olhar amigo dado ao sossego das árvores,
E depois, fechada a janela, o candeeiro aceso,
Sem ler nada, nem pensar em nada, nem dormir,
Sentir a vida correr por mim como um rio por seu leito.

(Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XLIX"; Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos)

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Descendo os Aliados...descendo os Clérigos...Ao lado, Sempre!







Ao lado
, Sempre...
...acho que nunca te disse o quanto gosto de ti... Gosto muito... adoro...amo...

...o nosso negro pintou-se junto...
... foi crescendo...
...o tecido foi ficando mais forte...

...os nossos olhos subiram juntos...
... olharam em volta...
... olharam para dentro de nós...
... olham em frente...
com segurança...não mais vão descer!

...Partilhamos segredos...
...lágrimas,
sorrisos,
sonhos,
momentos,
desespero,
esperança,
vontade,
coragem,
fraqueza,
força,
olhares,
cumplicidades,
SENTIMENTO,

...
Enquanto ouvimos os nossos passos ecoarem juntos pela calçada...

Ao lado, Sempre...(Assim sinto-me bem)

Obrigado*

Desafio

Respondendo ao desafio da

...O desafio consiste em:

1º - Agarrar no livro mais próximo
2º- Abri-lo na página 161
3º- Procurar a quinta frase completa
4º- Publicar essa frase no meu blog
5º- Passar para cinco pessoas, à escolha

O livro mais próximo de mim, (mais precisamente na mesinha de cabeceira do lado da minha irmã) era "Crepúsculo, luz e escuridão" de Stephenie Meyer...curiosamente o livro que inspirou um dos meus filmes preferidos...



A 5ª frase completa da página 161: "Sim? - respondi com a voz ainda rouca."

Sim! É o que respondo a todos os desafios da vida, mesmo aos que me fazem cair, só servirão para me tornar mais forte..."a força não se mede pelas vezes que caímos, mas pelas que caímos e conseguimos por-nos de pé"...SIM...

Eu desafio:

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

O meu lado esquerdo...
















Nos dicionários, encontramos “canhoto” com o sinónimo informal de “diabo”. A palavra “sinistro” refere-se também a “canhoto”. Mas não temos nada de sinistro.

O canhoto é: Criativo; inquieto; sonhador; rebelde; duro nas críticas; determinado.

Tem um senso de humor especial...
Tem uma boa memória episódica (detalhes mesmo que ocorridos há muito tempo),e uma não tão boa memória quanto a factos simples (mesmo que ocorridos há minutos).

Acredita que pode mudar o mundo...é lutador, embora num primeiro momento fique inibido face a adversidades...

...eu sou canhota ;P

(Sinto)

(Traje) Conjunto de remendos- pedaços de lugares, pedaços de momentos, pedaços de gente, pedaços de memórias - bordado a garra e vontade, bordado a sentimento e saudade. Remendado em conjunto, ajustado na individualidade de ser praxista...

...(Capa) "peça essencial de nós próprios"


(Porto) Cidade sentida, cidade vivida, cidade do que foi, do que é, do que queremos que seja...

(DOURO) QUE FORÇA É ESTA QUE EMANA DA TUA CORRENTE...

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Gosto?!...






















Gosto de ideias desordenadas...de escrever por escrever...de pensar por pensar...de sentir por sentir...
Gosto de reticências...nada do que escrevo resume o que penso...há sempre algo que fica por dizer...palavras perdidas por entre o emaranhado de ideias...
...nada é definitivo, nada é final como um ponto...

Gosto de ideias fixas! Gosto de escrever com vontade! Gosto de pensar com firmeza! Gosto de sentir com a garra de quem sente por sentir!
Gosto de exclamar! Acredito no que escrevo, porque é o que sinto! Palavras certeiras, de entre o emaranhado de ideias!
Tudo pode ser emocional como um ponto de exclamação!

Gosto de quê afinal? Gosto de sentir ou de pensar? De questionar ou acreditar? De ser firme ou de hesitar? Será preciso resposta?

Prefiro continuar perdida por entre umas ideias fixas e outras desordenadas...Prefiro-as espontâneas! Vale mais acreditar no que sinto do que questionar porque penso...
...gosto de sentir muito! pensar? só q.b.!

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